Crônicas da casa nova: o papel de parede

Outro daqueles sonhos antigos, dos tempos de criança e adolescência assistindo filmes e séries americanos em que todo mundo mora em casas encantadoras feitas de madeira, com cerquinhas brancas, móveis lindos e papel de parede. Acho que a televisão me estragou.

Voltando.

Então, com o advento da casa nova, veio à baila a ideia do papel de parede de verdade, não uma textura nem nada disso, mas sim papel de decorar parede, com algum motivo lindolindolindo, que me fizesse suspirar. Contudo, papel de parede é um sonho daqueles caros, tanto compra como a mão de obra. E ainda  é difícil de encontrar, tanto o papel de parede quanto alguém que saiba aplicá-lo.

Procurando em catálogos, lojas do ramo, revistas especializadas, muita frustração depois, dou de cara com meu sonho em uma seção de loja de material de construção e decoração, das gigantes. E tinha de tudo, de bolinha, de estrelinha, com listras, arabescos, flores. Todas as cores. Caro, caríssimo e, para minha felicidade, de preço razoável, mas acima de tudo, o mais bonito. 

Compramos a colinha específica e decidimos que ficaria por minha conta colocar o papel de parede. Fiz o curso completo, anotando todas as dicas do d♥ e, apenas esperando o momento para enfim ser frustrada com a ideia de que é melhor deixar o encarregado da obra fazer a aplicação, porque é restaurador, craque no acabamento etc coisa e tal.

Eu preferiria os passarinhos do desenho da Branca de Neve.

Inté.

Imagem: Tim Walker